sexta-feira, 29 de abril de 2011

12º CAPITULO

Sentiu a mão dele na sua anca, sorriu, abriu os olhos e ele ainda dormia, parecia estar a sonhar com alguma coisa. Saiu da cama, fechou as persianas para manter o quarto escuro para que Bill continuasse a dormir.
Vestiu o robe, saiu do quarto, foi em direcção à cozinha preparar o pequeno-almoço para os dois... o seu telemóvel tocou era Mimi, a sua melhor amiga, depois de tanto tempo sem a ver sentia uma saudade enorme de voltar a falar com ela. Atendeu o telemóvel, decidiu contar-lhe todas as novidades, principalmente do que acontecera ontem. - Eu não acredito Valerie, estás a brincar só pode! Valerie explicou-lhe melhor a situação, que não era brincadeira alguma, estava mesmo a reviver um sonho. - É verdade, quando voltas Mimi? , respondeu-lhe que só daqui a um mês, queria acompanhar a mãe no tratamento.
Mimi teve que desligar, Valerie despediu-se já com uma cara triste, adorava falar com Mimi.
Entrou na sala, e deparou-se com os rapazes deitados no chão da sala e a televisão desligada, teve que passar por cima de Tom para fazer o pequeno almoço, ao mesmo tempo que o fazia imaginava uma boa explicação por estarem a dormir no chão. Pegou nas coisas sem antes tocar com o pé nas costas de Tom    - Tom ... Tom? chamou, mas a única resposta que obteve foi algo que nem ela própria conseguiu perceber, não quis saber, entrou no quarto, ele ainda dormia, poisou o tabuleiro no chão, meteu-se por entre os cobertores, beijou Bill na boca para tentar desperta-lo.
Abriu um olho de cada vez e sorriu-lhe, os seus olhos ainda tinham a maquilhagem de ontem, um pouco borratado, Valerie retribui o sorriso.  - Bom, dia Bill. - disse-lhe timidamente ao mesmo tempo que se colocava em cima dele - Bom dia Valerie . - abraçou-a e mimou-a até não poder mais.
Valerie levantou-se abriu a janela, estava um dia de calor e o sol irradiou pelo quarto a dentro. 
- Sabes, fui à cozinha e deparei-me com os rapazes deitados no chão a dormir, achas normal? Ainda estou à procura de uma boa razão.- Bill esfregou os olhos, ainda um pouco ensonado e riu  - Isso é normal, eles devem ter percebido que estávamos aqui  e não foram para os quartos. 
Parou de sorrir durante uns segundos, imaginou a cena de ontem na cabeça, e se a tivessem ouvido ontem com o Bill, corou de tanta vergonha - Que tens? disfarçou ao mesmo tempo que arranjava a roupa para usar - Nada, nada! - soltou um sorrisinho nervoso, não queria mesmo imaginar isso.
Tomaram banho juntos, vestiram-se, queriam acordar os rapazes.
- TOM! - Bill gritou ao ouvido do irmão, este acordou rapidamente sem saber o que se estava a passar - Ah vão à merda. Estava a dormir. - respondi imediatamente - No chão. - Georg e Gustav levantaram-se, disseram olá e foram para a cama, dormir, mais uma vez. - Sim , no chão, vocês estavam em clima,ah vocês sabem.
Valerie não sabia onde se havia de meter, saiu daquele lugar e foi para a cozinha, Bill apercebeu-se da atrapalhação e começou a rir com o seu irmão, este não resistiu em perguntar como tinha sido a noite - Foi óptima! Mas não penses que te vou contar Tom, um cavalheiro não faz isso. - Tom não aceitou a resposta - Um cavalheiro? Eu sou teu irmão, tenho direito de saber. - Bill virou-lhe as costas e abanou com a cabeça como que não lhe iria contar o que teria acontecido - Tudo bem Bill, quando for comigo não te vou contar!!- Bill parou e olhou-o nos olhos - Tom. Tu contas mesmo que eu queira ou não.
Bill tinha vencido a conversa, Tom saiu a sorrir mas não ia desistir de saber o que se tinha passado ao certo.  Avistou Valerie a arrumar umas coisas, tocou-lhe nas costas com um sorriso de quem queria alguma coisa - Sim, Tom ...- suspirou - Então estás boa? - Valerie desconfiou daquela conversa, mas alinhou, não tinha nada a perder - Sim, e tu? , - Eu estou bem, um pouco com dor de costas. Sabes, ontem com o meu irmão ... correu bem?,  - Correu, descansa não te vou dizer . , - Ah porra! - Tom desistiu completamente e decide ir tomar um duche.
Ficaram novamente sozinhos, desta vez nenhum dos dois fugiu para cada lado, estavam aos beijos entretanto David entrou pelo apartamento dentro.
- Bom dia, ah! Vocês os dois? Hmm, isso explica tudo. Já viram as noticias?
- Bom dia David- respondeu Bill - não ainda não vimos, porque? - David mostrou o jornal em que eu e Bill aparecíamos juntos a entrar no hotel e em grande umas letras abaixo " Namorada de Bill Kaulitz?", olhamos uns para os outros sem saber o que dizer - Bom , lá isso e verdade ... ela é minha namorada, mas já sabia que isto ia acontecer. - David sorriu - Sabes que sim Bill ... Valerie, vai-te habituando. - Não sabia se iria ficar habituada a que a perseguissem sempre que saísse à rua. Seria uma prova. Bill beijou-lhe a testa, mostrando que não era um assunto com que se devia de preocupar. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

11º CAPITULO



Novo dia, Bill acorda com um sorriso nos lábios, sabia perfeitamente como convencer Valerie a falar com ele.
Sai da cama, olha-se ao espelho para não parecer mal em frente a ela e dirige-se ao quarto. Passo a passo vai ensaiando o que lhe vai dizer, bate à porta mas sem resposta, decide então abri-la. Valerie tomava o pequeno almoço na varanda, Bill caminha até ao seu encontro, a pele branca o cabelo despenteado e a sua camisa de vestir de Valerie fizeram com que o deixasse um pouco excitado. - Valerie, podemos falar? Queria pedir desculpa por ontem ...- mordeu os lábios na esperança de receber a resposta que queria - Podemos, eu também tenho que pedir desculpa pelo meu comportamento, agi mal, como uma miudinha. - poisou a chávena de café e sorriu - Vou directo ao assunto, não é que ... que não sinta algo por ti, mas tenho medo ... sabes, mas sinto algo em ti que me  atrai.- olhou para o chão, não queria mostrar o quanto envergonhado estava - Entendo Bill. Eu também sinto algo por ti ... mas se não quiseres arriscar eu entendo. - sorriu para Bill, este lançou-lhe um olhar que a deixou confusa - Estás a olhar assim para mim, porque? - Bill não conseguiu esperar até logo e decidiu contar-lhe a sua ideia - Bom e que tal ... acompanhar-me nos EMA'S? Parece-me uma boa ideia! Assim sempre podemos falar, conviver. - Valerie torceu o lábio, não lhe parecia boa ideia - Não me parece! Vais com a banda. Iam começar a perguntar quem era e já sabes como é que são as coisas, acho que os rapazes não iam gostar muito da ideia.- Bill soltou um riso - Valerie ! Era bom até para a tua carreira, estarias a promove-la comigo, não é? O meu irmão, o Gustav e o Georg não se importam, acredita. - a sua carreira estava a dar os primeiros passos, porque não promover ao lado de uma banda e num evento em que metade do mundo está a ver? - Bom, sendo assim ... combinado. - Bill beijou-a no rosto, sorriu e saiu do quarto.
Não acreditava que iria ser o par de Bill!
- Acabei de convidar a Valerie para ser o meu par nos EMA'S! - entrou pela cozinha dentro, com um sorriso estampado no rosto, Tom aproxima-se dá um pancada nas costas ao irmão - Sempre estás a aprender algo comigo! Fizeste muito bem! - Gustav e Georg não queriam crer no que acabaram de ouvir - Estás a falar a sério Bill? Ela aceitou certo? - a curiosidade de Gustav era igual aos outros, queriam saber a resposta de Valerie. - Obviamente que sim! Eu lá consegui dar-lhe a volta depois do que aconteceu ontem ...- todos começaram a rir, Bill não enganava ninguém com aquele sorriso babado. - Estás apanhado por ela, confessa!- Gustav preparava o seu pequeno almoço, ofereceu um café a Bill fazendo pouco dele - Pára com isso Gustav! Não estou, sei lá ela é ... sinto algo por ela, a ver vamos... com o tempo! Despachem-se que hoje temos muito que fazer!
Tom olhou para o relógio, eram horas de ser porem prontos, ainda havia muito que fazer, vestirem-se, tratar do carro que os iria levar, dos passaportes vips, das entrevistas ... avisaram Valerie que às 19 horas em ponto estariam cá para a vir buscar.
Passou a tarde toda em lojas, para encontrar o vestido perfeito, entrou numa loja conhecida na rua, experimentou um longo vestido preto, bastante simples tal como ela desejava, havia um senão, não estava habituada a vestir vestidos tão decotados como aqueles ... não se sentia à vontade com o seu corpo e o vestido não enchia bem as medidas na parte de cima do vestido, soltou um sorriso maroto, sabia que existiam nas lojas coisas que podiam fazer milagres, comprou uma lingerie que fazia com que o seu corpo ficasse mais esguio, as curvas do vestido assentavam que nem uma luva, estava perfeita! Só faltava o cabeleireiro.
Chegou a casa, aprontou-se para a festa, contava todos os minutos para as 19, queria a opinião de Bill, para se distrair começou a treinar o seu andar com saltos altos, não estava habituada a tal coisa. - Um , dois, três .. merda! Eu não sei andar nisto, vou fazer uma figura! Vá ... respira Valerie! Tu consegues. Um, doi... ah as minhas costas têm que permanecer direitas, ou vou parecer uma corcunda, pois vou ! Ai porque é que concordei com isto!
De repente a campainha toca, Valerie espreita e vê os rapazes todos bem vestidos, respirou fundo, abriu a porta sem um sorriso. - Olá.
Os rapazes olharam uns para os outros, não sabiam o que dizer, Valerie estava linda! Não resistiram em olhar para as curvas. - Que tal estou?
Tom apressou-se imediatamente para responder - Bom! Tu estás qualquer coisa de boazo..- Bill interrompeu-o - Meu deus, estás linda Valerie! Muito mesmo! - Valerie esboçou um sorriso, todos concordaram com Bill e não retiravam os olhos do corpo dela. - Vocês estão todos bonitões! Ah adoro! - Tom e Georg fizeram questão de dar uma volta - Nós sabemos, estamos sexys, eu mais que o Georg obviamente, mas nós sabemos disso!- Valerie soltou um sorriso.
Desceram, paparazzis esperavam a banda à porta dos apartamentos, sentiram-se esmagadados até entrarem no carro, era difícil fugir.
Após a chegada, dirigiram-se para a red carpet, Valerie teve que seguir em frente da banda cada vez que eram entrevistados, perguntavam sempre quem era a acompanhante de Bill, este respondia que era uma amiga do grupo e que estava a trabalhar com eles no proximo álbum.
Dirigiram-se até aos seus lugares na plateia, Valerie sentou-se ao lado de Bill um pouco contrariada mas Tom insistira. 
Foram lançados olhares intensos entre Bill e Valerie, que faziam de tudo para não se beijarem naquele local - Apetece-me beber alguma coisa, vens comigo Valerie? - esta aceitou o convite de Bill, ficaram à conversa durante um tempo, dirigiram-se novamente para os lugares, eram lançados olhares a Valerie. 
Conversaram, riram, conviveram com outros artistas, Valerie estava realmente feliz por conhecer gente que a podia ajudar a subir na carreira.Deu-se o fim do evento, a banda decidiu cada um ir num carro separado, para que os paparazzi não os seguissem a todos.
Bill ajudou Valerie a entrar na limusina, fechou a porta, sentou-se do seu lado dela e beijou-a, os beijos eram cada vez mais intensos, foram até ao quarto de Bill, que a beijava  loucamente, deitou-a na cama, o clima entre os dois estava em êxtase, Bill estava completamente excitado, sabiam o que ia acontecer.
Abriu o fecho do vestido de Valerie lentamente, retirou-o , meteu as suas mãos nas pernas dela, beijou o seu pescoço e sussurrava-lhe ao ouvido que a desejava mais do que nunca.
O olhar hipnotizante de Bill levou-a à loucura, tirou a camisa de Bill, sentiu o corpo quente no seu peito, despiram-se , estavam nus, os seus corpos tocavam-se o que fazia Bill libertar gemidos de prazer.
- Bill, tens a certeza? - trincou-lhe o pescoço - Mais do que nunca Valerie.
Penetrou Valerie, soltaram gemidos de prazer, Valerie sentia o suor de Bill, arranhava-lhe as costas, sentia o pénis dele dentro de si, a sensação não tinha alguma explicação, Bill sabia o que fazia, os movimentos eram cada vez mais prolongados, levando a que Bill se viesse naquele momento. Altos gemidos , excitação foram as palavras que perduraram durante toda aquela noite. Bill sentia-se feliz por estar com Valerie.
Repetiram-no mais do que uma vez naquela noite.


P.S . : Antes que me mandem bocas que sou tarada e blábláblá.
Se nunca viu pénis ou sexo escrito num texto ou se achou isto um pouco pesado, provavelmente não é realista o suficiente para encarar, então não sei o que faz a ler a minha fic ;) 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

10º CAPITULO

- O que? O Bill ? - Tom não queria acreditar, não acreditava no que tinha acabado de ver. Soltava risinhos para o Gustav e Georg enquanto estes o olhavam - Bom, eu já tinha reparado que entre eles havia coisa, mais para o lado da Valerie do que ele ...- Georg levanta-se e vai em direcção a Tom - Parece me bem, ela é espectacular! - Tom abanou a cabeça, meteu as mãos nos bolsos - Não, algo aqui não bate certo, o Bill não é assim.  Deve ser mesmo algo muito forte para ele a beijar. Isto não me parece bem. - Gustav parou o jogo - Estás doido, porque haveria de ser estranho? Gostam um do outro, pronto. Estás a ser paranóico.- continuo o seu jogo ao mesmo tempo que se ria de Tom, este continuava a dar voltas à sala num desespero para saber o que se passava lá dentro.
...
- Podes me explicar isto, para que foi isto Bill. -  Bill estava nervoso, puxou as mangas da camisa, tirou novamente um cigarro do bolso, não sabia responder à pergunta, levantei-me,  toquei-lhe nas costas, olhou-me de lado, conseguia perceber pela sua cara que me desejava. 
- Bill, podes me responder? - fiquei atrás dele, trincava o lábio, o corpo dele fazia-me imaginar coisas que só deviam de permanecer dentro da minha mente - Não sei. Não sei explicar...é óbvio que não me és indiferente Valerie. - abracei-o, esticou o seu corpo, não estava à espera da minha atitude. - Valerie, não .. larga-me. - puxei-o para me olhar nos olhos, não tinha percebido a sua atitude - Valerie, eu não sei o que foi isto. Dá-me um tempo. - Deitou o cigarro ao chão e saiu porta fora , sentia uma raiva enorme por ele, deitei-me na cama, tentei não chorar mas os meus sentimentos falaram mais alto. Eu sabia o que sentia por ele. Não era amor, mas ele atraía-me de tal maneira que me deixava doida.

...
Tom viu o seu irmão a sair do quarto de Valerie, puxou-o para o seu quarto e sentou-o na cadeira de uma maneira um pouco grosseira - Tom! Fodasse! - Tom colocou-se em frente do irmão exigia uma boa explicação sobre o que tinha visto.
- Conta-me o que se passou lá dentro, já.- Bill sabia que não iria sair dali sem contar tudo - Então, eu e Valerie beijámos-nos. - Tom suspirou - Isso já eu sei, eu vi isso. Mas quem é que beijou quem? E porque? O que sentes por ela? - Bill sorria para o irmão, nunca o tinha visto assim tão preocupado com a situação. - Eu é que a beijei ... - Tom arregalou os olhos e interrompeu o irmão - Foste tu? Não acredito , tu ?! Boa! 
- Deixa-me terminar! Beijei-a porque sinto algo por ela obviamente ... mas acho que não vai funcionar. 
- Não vai funcionar? Porque não Bill?
- Porque ela trabalha para nós. E ela nunca iria estar habituada à minha vida. Sabes como são as revistas... e isso.
- Tu realmente não estás bem. Estás a dizer isso e nem sabes no que poderia dar.
- Esquece Tom, não funciona, beijei-a por ...
- Por ...ah meu tu não estás bem.
Entretanto Valerie tinha saído do seu quarto, ouviu os Gémeos a falarem sobre si, encostou-se o mais perto possível para ouvir a conversa - Beijou-me por beijar. Aliás podes fazer tudo o que queres na tua vida, não é assim mesmo Bill? Os meus sentimentos agradecem o que fizeste por mim. - os Gémeos ficaram perplexos com a presença de Valerie. Bill tentou ir atrás dela mas Tom prendeu-o por um braço - Não Bill. - estava realmente em baixo por ter deixado Valerie naquele estado, ela não compreendera que para ele era igualmente difícil tomar uma decisão. - Amanhã falas com ela meu. - Bill rejeitou a ordem do seu irmão, tinha que falar com ela ainda hoje, queria esclarecer tudo. Foram todos para a sala, estavam todos a jogar enquanto Bill ficou sentado no canto do sofá a olhar para a porta do quarto de Valerie. Tom dava-lhe cotoveladas para entrar no jogo, respondia com sorrisos cínicos.
Depois de todos se irem deitar, Bill achou que era a oportunidade certa para falar com Valerie. Levantou-se da cama, respirou fundo umas quantas vezes, não sabia o que iria esperar daquela conversa. Abriu a porta do quarto de Valerie lentamente mas esta já estava a dormir - Merda!- tapou de imediato a boca pois não a queria acordar, entrou dentro do quarto muito devagar para que ela não o ouvisse. Limitou-se a olhar para ela enquanto dormia, soltou um sorriso, Valerie era linda, mesmo dormindo. Não resistiu em passar as mãos pelos seus lábios e depois beijá-la na testa. Não queria acorda-la, a conversa teria mesmo de ficar para amanhã.
9º CAPITULO

- Deve ser realmente difícil ser famoso, não? - peguei no copo de ice tea - É um pouco, mas existem muitas coisas boas, acredita Valerie ... por exemplo as nossas fãs, não há nada que consiga descrever quando vimos que estão lá para nós! É uma das boas coisas! - Georg levanta-se da cadeira e fica a olhar os prédios que nos rodeiam - Uma das coisas boas? Quais são as outras? - olhou-me com um sorriso malandro - Ora, conhecer raparigas! - soltamos risos que despertaram a atenção de Bill que estava na cozinha, este dirigiu-se até à varanda, devagar para tentar perceber a nossa conversa - Olá Bill, então? - Bill assustou-se com a chamada de atenção de Georg - Nada, vocês estão aqui divertidos, decidi juntar-me. - Georg olhou-me e fez gestos com as mãos a formar um coração, de maneira a explicar que ele estava com ciúmes e gostava de mim, ficamos ali a discutir enquanto Bill apanhava um copo que estava no chão. 
- Então, agora que chego vocês calam-se? - Georg tenta sair sem que Bill dê conta - Onde vais Ge? - Georg parou, ficou nessa posição durante segundos a pensar numa boa resposta para sair dali. - Ahm, vou ... vou jogar wii com o Tom ok? Divirtam-se aí a falar os dois. - olhou de novo para mim com um olhar de vencedor. Instalou-se ali um silêncio, Bill meteu a mão no bolso e tira o maço de tabaco, pegou também no isqueiro, acendeu o cigarro, decidiu então quebrar o silêncio. - Estás a gostar de trabalhar connosco? - levantei-me , fiquei ao seu lado e soltei um sorriso - Claro, estou mesmo contente por trabalhar com vocês. E tu? Gostas do trabalho que tenho feito aqui?- Bill olhou-me e soltou um sorriso de alegria - Claro, eu adoro e acho que posso falar por todos. Aliás, ganhámos uma nova amiga.- a minha face ficou vermelha de tanta vergonha devido aquele momento - Ainda bem ... - tentei chegar mais perto dele, coloquei a minha mão em cima da dele, que estavam geladas, quando sentiu o meu toque a sua mão aqueceu e tremia, Bill retirou a mão, olhou-me nos olhos com um sorriso enorme - Vamos ser bons amigos, certo?- não sabia que resposta lhe deveria de dar naquele momento - Sim .. Claro! Porque não?- soltamos um sorriso. Bill apagou o cigarro - Ainda bem.
Dirigiu-se para a cozinha, segui-o mas segui em direcção até ao meu quarto, bati com a porta. Bill sentou-se juntamente com os outros. - Ela está bem? - perguntou Tom ao mesmo tempo que desafiava Georg com o comando da wii, Bill não ouviu a pergunta do irmão, só relembrava a sensação de ter a mão de Valerie junta com a sua e como aquilo o fez arrepiar. -Bill! Ela está bem?- Bill abre os olhos repentinamente - Quem? Ah a Valerie, sim está! Porque não haveria?- Tom franziu a sobrancelha, num tom de gozo - Bom, não sei ela parecia estranha ...- Bill levanta-se do sofá, pega no telemóvel - Ela é estranha. Vou encomendar o jantar.- Gustav bateu palmas - Finalmente! Estou esfomeado!
Jantamos todos juntos, enquanto nos deliciávamos como sushi que Bill tinha encomendado.
Como sempre Tom e George discutiam à mesa para ficarem com a melhor parte e a maior também - Dá-me isso! Isso é meu, nem penses em tocar nisso Georg! Seu, sacana dá-me isso! - Bill ria perdidamente enquanto via a discussão entre eles os dois. - Bom, já que estão aí a discutir, com licença ... isto é meu! - tinha tirado a parte do sushi que eles tanto discutiam, ficaram os dois a olhar para mim, enquanto eu comia - Hm, tinham razão, isto é realmente bom! - Bill aplaudiu a minha atitude, Gustav olhava para a sua comida e lambia a boca para mais, só que não havia ... tinha comido o último pedaçinho. - Valerieeeeeeeee ! Isso não se faz! Isso era meu! - Tom começa uma discussão comigo, dou-lhe então uma pequena parte que sobrou que fez com que este ficasse com um ar satisfeito, riu para Georg porque este não tinha comido quase nada. 
Levantamos a mesa, os rapazes ficaram-se pela wii de novo enquanto eu me dirigi para o quarto, apeteceu-me pegar novamente na minha guitarra e tocar na minha guitarra para ensaiar a nova música que estávamos a compor. Uns minutos depois a porta do meu quarto abre-se - Posso Valerie?- Bill estremeceu a voz ao fazer este pedido - Claro Bill, entra. - pousei a guitarra, dirigi-me até à janela do quarto, abri-a esta dava para outra varando do outro lado do apartamento. - Vim te fazer companhia, se não te importas, não gosto de te ver sozinha. - sentei-me no puff , Bill fez exactamente a mesma coisa, mas ainda um pouco a medo - Isso é muito simpático da tua parte, sabes que me podes fazer companhia ... quando quiseres. - Bill aproximou-se de mim, instalou-se novamente aquele silêncio horrível que existe entre nós sempre que estamos juntos. 
- Está uma noite muito bonita, não está? - cortei o silêncio com a pergunta mais pateta de todas, mas não podíamos ficar ali em silêncio... - Sim, está...
Bill fingiu que ia apanhar algo do chão, encostou a sua mão à minha, ficámos de mãos dadas, o meu coração batia a mil, estava envergonhada e só me apetecia meter um saco na cabeça.
- Valerie? - olhou -me nos olhos, os seus olhos eram profundos, e tinham uma cor selvagem que me deixavam doida ao olhá-lo - Sim ... - trinquei o lábio devido à timidez, não conseguia olha-lo directamente - É uma coisa que deve ser feita.
Bill levou a sua mão à minha cara, acarinhando-me, primeiro beijou-me na testa, depois desceu para os meus lábios onde os beijou lentamente,a medo ... agarrei-o e beijei-o com força, a vontade de o beijar era imensa, os nossos beijos ficaram intensos, cada vez mais... Bill tinha a respiração alterada, senti a sua mão gelada a tocar-me nas costas, senti um arrepio no meu corpo.
- Bill tás aqui? - Tom apareceu naquele momento -wow, desculpem! Não estou aqui.- correu para a porta de maneira a sair dali o mais rápido possível.
Soltamos uma grande risada devido a Tom , ele não sabia o que haveria de fazer.
- Vocês não vão acreditar no que acabei de ver! Tom grita aos rapazes como uma miúda histérica.
- O que? - perguntou Gustav enquanto bebia um sumo.
- O meu irmão e a Valerie aos beijos!

sábado, 9 de abril de 2011

8º CAPITULO

Fiquei juntamente com os rapazes a ver todos os presentes, Bill rasgava os embrulhos com um sorriso enorme, naquela casa parecia uma noite de Natal. - Wow! Olhem só para isto! - Gustav gritou de alegria, recebera umas baquetas novas e com o seu nome -Adoro-as! Vou usá-las nos próximos concertos! - ficou realmente contente com aquela oferta. - Penso que isto te pertença Tom. - agarrei numa caixa azul enorme e pesada, tentei ver se existia algum nome escrito… -Tom.. - Sim, é para ti Tom! - sentou -se do meu lado e pediu para eu abrir, era uma foto de uma rapariga. - Elas adoram-me, sou adorável o que posso mais dizer? Eu ia responder mas limitei-me a manter-me calada. David chamou-me para assinar os papéis ... - Assina aqui... Pronto, agora trabalhas connosco definitivamente! Fiquei bastante orgulhosa de mim, não queria acreditar... afinal os sonhos realizam-se mesmo e este tinha-me caído do céu... Enquanto Bill me mostrava as músicas que estavam a trabalhar, Tom e os outros dois rapazes viam televisão e riam sem parar.
- Jantar rapazes! Valerie jantas connosco, certo? David sorriu ao mesmo tempo que empurrava Tom para a cozinha - Sim claro!
Falamos sobre tudo, sobre a minha vida, sobre a deles, sobre os defeitos de cada um, dos meus sonhos...


[ Um mês depois ] ...


 It´s a beautiful night
We´re looking for something dumb to do
Hey baby,
I think I wanna marry you"

- Penso que ainda é um pouco cedo para isso!- Tom entrou na sala a sorrir - O que estás para aí a dizer? - coloco a guitarra no chão e sorrio - Hmm, pensas que já não percebi o clima que existe entre ti e o meu irmão? - olhei-o ,levei a mão a cara e fechei os olhos - Estás doido? Qual clima Tom, estás doido de vez! - Tom pega na minha guitarra e começa a tocar - Claro, eu sei que sentes algo por ele... não sei bem é se ele sente por ti. - sentia-me completamente sem saber o que fazer, por um lado era verdade, Bill não me era indiferente de todo, mas por outro sabia que era impossível e não podia ter alguma coisa com ele - Psht, deixa-te disso. É mentira. - Tom mordeu o lábio, não se contentou com a resposta - Eu sei que é verdade, podes dizer. Já agora, vais ficar cá hoje, não vais?- Abri a porta da sala, sem paciência nenhuma para as brincadeiras dele - Sim, vou ... aproveito e vou tomar um duche. Até já.
Saí da sala, implorei que o Tom não tivesse contado ao irmão que eu tinha um fraco por ele, não podia acontecer. Entrei no meu quarto às escuras, fui buscar uma toalha... deitei-me na banheira... tinha sido um dia preenchido, a ajudar a banda na composição de uma nova música.
Enrolei a toalha no meu corpo ainda molhado e percebi que tinha deixado a roupa no meu quarto - Merda e agora? - tinha de sair de maneira a que nenhum deles me visse... abri a porta devagar, espreitei e não vi ninguém, saí e fechei a porta - Aaah! - naquele momento estava a passar no corredor o Bill - Ah Valerie! Desculpa! - corri para o meu quarto, vermelha de tanta vergonha, vesti a minha roupa rapidamente e dirigi-me para a cozinha, estava lá Bill que me pediu desculpa novamente pelo que se tinha passado, respondi que não havia problema.
Saí da sala e deixei-o sozinho, quando estamos a sós os momentos tornam-se estranhos, o melhor a fazer é sair. Fui ter com Georg à varanda onde ficamos algumas horas a conversar sobre a banda.

quinta-feira, 24 de março de 2011

7º CAPITULO

Entrei dentro do apartamento, descemos as escadas e avistei dois quartos cheios de roupa, presentes ainda por desembrulhar, desenhos e uma máquina fotográfica que me deu vontade de pegar nela, David abriu uma porta que dava em direcção a uma sala muito escura, percebi logo que se tratava de um estúdio, um estúdio com bastante espaço e com bons aparelhos. - Bom, isto tem aqui bom material para trabalhar! - sorri, realmente o sistema de som e todas as outras coisas estavam em bom estado ou eram praticamente saídas do mercado. - Claro Valerie, não brincamos em serviço! - soltou uma gargalhada juntamente com Gustav que nos acompanhou durante a " visita guiada" ao seu apartamento.  - Eles devem estar prestes a chegar. - disse Gustav. David olhou fixamente para o relógio e suspirou - Afinal onde é que eles foram? Disse para estarem aqui cedo que a Valerie vinha cá... - Gustav ia responder mas fomos interrompidos por Georg que abriu a porta do estúdio com uma rapidez enorme, sorri-lhe, afinal já nos conhecíamos, não da maneira mais correcta... - Valerie! - exclamou - Finalmente, desculpa o atraso David... distraimo-nos um pouco nas lojas... sabes como é o Bill, compras com ele... - pousou o seu ipod em cima da mesa e aproximou-se para me cumprimentar - Ah Valerie, sempre vais ficar connosco, sabes o David adorou o teu trabalho mal o pessoal da Sony nos mostrou, és perfeita para nos ajudar! Certo, David? - " és perfeita .... awwwww" 
- Claro! Sem dúvida alguma!
Ouvi o som de quem estava a descer as escadas, dois rapazes apareceram à porta com uma cara bastante feliz, um deles era Bill, o vocalista e o seu irmão Tom, o guitarrista, sabia que eram eles. Bill olhou para mim e sorriu , Tom olhou-me de cima abaixo... Bill sem mais demoras cumprimentou-me, tremi pois não conseguia esconder a paixoneta de miúda que tinha por ele, lembro-me de colar posters no meu quarto enquanto ouvia as suas músicas, ao passar do tempo perdi toda essa fase e dediquei-me mais ao piano, até hoje. - Olá! Sou o Bill, Valerie... certo ? - o seu sorriso era capaz de fazer qualquer pessoa ficar bem disposta naquela hora, era um sorriso realmente bonito. - Sim .. sim Valerie. - disse um pouco tímida. - A Valerie já conhece a banda. - disse David num tom de gozo.  - Verdade? Óptimo. Já agora, sou o Tom! - cumprimentei-o, estava com a cara de tal maneira gelada que me fez arrepiar, fiquei a olhar para os quatro sem saber exactamente o que devia de fazer... David continuou então a visita... todos eles esclareciam as minhas dúvidas. 
Bill fez questão de me mostrar o piano em que iria passar a treinar, enquanto que Tom me mostrou o quarto deles e o que eu iria ficar caso fosse preciso. - Se precisares de alguma coisa, estarei aqui ao lado ...- Tom olhou-me como quem queria dizer mais alguma coisa com aquele olhar, não achei muita piada e respondi muito prontamente - Não tenho medo de dormir sozinha.- ele sorriu e não me dirigiu a palavra durante toda a visita, penso que deveria de ter ficado um pouco desanimado. Notava-se que todos eles estavam satisfeitos com a minha presença, queriam começar já amanhã a trabalhar no novo álbum, aceitei a proposta e confirmei a minha presença. - Porque não jantas cá? Era uma maneira de discutirmos novas ideias! - pergunta David ao mesmo tempo que atende uma chamada. - Ah ... não sei. Não quero exagerar, sabem... - respondi timidamente. - O que? Ficas cá! Acho uma óptima ideia, sempre podemos discutir o novo trabalho e sabermos mais sobre ti! - responde Tom agarrando-me pelo ombro para me tentar abraçar. - Ahm, se insistem... pode ser então! - sorri, olhei para Tom com uma cara de enjoada, percebeu e retirou imediatamente os braços de cima de mim, sorri, tive a certeza que toda aquela fama que ele tinha era realmente verdadeira. - Que bom então! - responde Bill.
Todos nos sentamos no sofá, Bill foi buscar uns desenhos para me mostrar, uns desenhos de algumas fãs e outros presentes lá pelo meio de tanta confusão. Adorava cada prenda que eles recebiam, as fãs eram atenciosas - Temos as melhores fãs do mundo Valerie!- Bill rasgou um sorriso de orelha a orelha ao dizer aquilo  - Aposto que sim Bill! 

domingo, 20 de março de 2011

6º CAPITULO


A vida faz questão de vez em quando nos dar umas quantas alegrias, mas quando são muitas costumo sempre desconfiar, o negativismo corre me nas veias, não existe maneira de perder esta negatividade. Por isso comecei a desconfiar que talvez esta coisa de "pianista" para ajudar a banda não fosse bem assim... tinha e continuo a ter medo, medo de que isto se desfaça de um momento para o outro, que me digam NÃO.
O meu telemóvel toca, número privado, normalmente nunca atendo...
- Valeria?
- Não ... Valerie.
- Peço imensa desculpa, Valerie, certo?
- Sim... quem fala?
- David Jost, Tokio Hotel.
- Hm! Sim! - os meus olhos olharam o chão, ganhara esperança de novo.
- Ás 14 consegues estar cá?
- Hmm - olhei o relógio, marcavam 13:30h levantei-me muito tarde, pensei duas vezes antes de responder, não sabia se teria tempo para me arranjar... - penso que sim, acho que consigo!
- Óptimo! Então está combinado, vem ter ao Green Park sei quem és portanto irei logo ter contigo mal te veja. - achei aquilo muito estranho, mas alinhei na proposta. Desliguei a chamada e corri para o chuveiro, arranjei-me em menos de 15 minutos e pensei para comigo mesmo que bati um novo recorde pessoal, normalmente demoro horas a vestir-me. 
Corri para o carro, mas decidi que talvez de metro fosse bem mais rápido, corri para a estação, por sorte estava o metro prestes a arrancar mas ainda consegui chegar a tempo. Peguei no meu ipod, e com os pés ia fazendo o ritmo da música, o senhor que estava ao meu lado olhou-me com um olhar de quem reprovava o que estava a fazer, parei imediatamente e pedi-lhe desculpa num tom baixo para que ninguém percebesse. Saí do metro envergonhada e jurei a mim mesma que não voltava a repetir uma cena daquelas.
Ao sair do metro reparei que esse mesmo senhor sorriu para mim, mas segui o meu caminho até ao parque onde o David tinha combinado. Não sabia quem ele e  ficar no parque durante uns 15 minutos sem ver ninguém a aproximar-se de mim era realmente de desconfiar, pensei que deveria de ter sido mais alguma partida de mau gosto.
Um homem vem na mesma direcção, sorri e avança o passo, percebi logo que se tratava de  David. Aproximei-me para o cumprimentar, este dá-me um beijo na bochecha enquanto eu lhe estendia a mão, fiquei um pouco envergonhada. - Valerie! Então és tu! Pontual hã? Desculpa lá a minha demora, o trânsito a esta hora é demais... sabes como é.- não estava a acreditar que estava a falar com David Jost - Valerie? - estremeço e olho-o nos olhos - Sim! Ah, pois... o trânsito. Sim é costume eu ser bastante pontual. - menti, eu sou tudo menos pontual.- Então pronta? - David explicou-me pelo caminho até ao seu carro o que era suposto fazer... iria ajudar a banda a compor umas quantas músicas para o novo álbum, apesar de eles saberem tocar piano, uma profissional seria sempre melhor -espera, ele disse profissional?- concordei sem pensar, o meu sonho estava a realizar-se, falou-me um pouco dos rapazes - Ah , sabes .. eu conheço minimamente a banda. Ouço algumas músicas.- sorri. David soltou um sorriso meio a medo.- Não te preocupes. Sou muito calma- soltamos uma gargalhada pois percebeu o que queria dizer com aquilo - Ainda bem Valerie, assim não tenho de estar com explicações, mas sabes são cada uma à sua maneira. - David tirou as chaves do carro e abriu-me a porta, agradeci e durante a viagem só me perguntava sobre a minha vida... onde morava, se vivia com os meus pais e bláblá, aquela conversa começou a entediar. 
Entramos na garagem de uns apartamentos enormes, olhei para todas as direcções para tentar perceber onde estava. - Chegamos!- disse David, abri a porta do carro - Depois tem de me dar a morada e o seu número para quando puder lhe ligar...- pedi com medo  - Ah sim claro! Não me trates por você, trata-me antes por David, tenho nome ora. - sorriu-me, subimos o elevador para o 10º andar, tinha borboletas na barriga e só pensava para comigo que o elevador nunca mais parava. Queria mesmo sair dali, ver a banda e começar logo a trabalhar. O elevador pára,  e David abre porta do apartamento, e que apartamento ! Era enorme, tinha janelas gigantes e uma vista incrível, ainda estava a absorver todo aquele espaço. Um rapaz loiro, estava sentado ao fundo da sala a ver TV, levantou-se e ao mesmo tempo que se aproximava vinha com um sorriso estampado na cara, falou algo em alemão para David que não entendi. - Olá! - sabia exactamente quem ele era, Gustav, o baterista da banda, cumprimentei-o de seguida e David disse que como não estava mais ninguém em casa, iria mostrar-me todas as divisões onde iria passar mais tempo. - Agora tens duas vidas. Sorriu. 
Assim espero.